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NILTON MONDEGO DE CARVALHO LIMA

( BRASIL – RIO DE JANEIRO )

 

Nasceu no Rio de Janeiro, a 8 de novembro de 1934.

Fez concurso para Procurador do Estado de São Paulo, tem sido aprovado, mas não chegou a assumir o cargo.
Promotor, também por concurso, no antigo Estado do Rio de Janeiro, exerceu a Procuradoria em Paulo de Frontin por apenas 45 dias, pois, tendo logrado aprovação no concurso para a Magistratura Fluminense, foi exercê-la em Vassouras, embora somente por um ano...
Em 1974 ingressou, também por concurso, na Magistratura do antigo Estado da Guanabara, sendo depois Juiz Titular da 4ª. Vara Cível da Comarca da Capital.

Feleceu em 19 de outubro de 2015.

A TOGA E LIRA: coletânea poética. Abeylard Pereira Gomes ...
et al.: apresentação por Fernando Pinto.   Rio de Janeiro: Record, 1985.  224 p.                      Ex. doação do livreiro BRITO, Brasília

 


CANTATA (I)

Hoje, uma lágrima explodiu
em meus olhos.
Você estava inteirinha em mim
e eu queria!

No passar do tempo,
o desejo aumentando
e rapidamente senti-me
à beira do abismo!

Caminhei em sentido contrário,
e não senti a estrada.
Olhei ao redor
e só vi escuridão!

Nada refletia.
Você estava longe,
no tempo e no espaço,
no amor e na amizade,
nada mais nos unia!

Você era o infinito,
glacial e deserto,
onde aquela lágrima se fragmentou,
e, se continua chorando,
é porque não posso esquecer
o amor que não mais me pertence!


RETORNO IMPOSSÍVEL

Vultos que sofrem,
pela ausência da materialização.
Vidas extaras na comunhão corrupta,
mas que sofrem!
Caminhos quebrados na vida...
Trilha esquecida...
Se a volta é impossível,
por que continuar?
Madrugadas imensas
e castigos...
Mundo quebrado,
modelado em imagem querida.
Volta impossível?

Por que sempre a saudade
a iludir a vista
nas faces estranhas?


SONETO TRISTE

Embora te ame — o que é meu tormento
Jamais revelarei: prefiro a solidão,
fiel companheiro, desde o momento,
que me fizeste bater o coração.

Coração que pulsa ainda agora
só de lembrar como és bela;
Mas que, apesar disso, à razão apela
Para que não o abandones, sofra, embora.

Embora
sofra: cedo-te a decisão,
Se ela, porém — o que espero — sincera,
pois sei que também te pulsa o coração.

Coração
que, por minha ausência, chora,
Mas que a minha decisão espera,
Sofra, eternamente, com eu, embora.

 


REALIDADE

Na crueldade da realidade,
os sonhos se despem de inocência,
e penetram nos caminhos sombrios
do mundo desconhecido.

Se ainda persisto puro
é porque os abismos acolheram,
com bondade infinita,
os anseios de lançamento.

Se ainda diviso a imensidão
é porque a poeira, que me cegou,
como que por milagre,
transformou-se de tal forma
que, ao abrir os olhos,
a escuridão fez-se ausente.

A realidade, todavia, penetra em meu ser,
ocupando, tiranicamente, as células,
que nada opõem,
porque a vontade flutua no vácuo,
indecisa e sem esperança.

 *

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Página publicada em julho de 2023               


 

 

 
 
 
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